Alívio no bolso: dólar despenca para R$ 5,45; veja o que significa para suas compras e financiamentos.
- Vanak2z
- há 1 dia
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EUA: dados do emprego e Livro Bege do Fed são publicados hoje.
A moeda norte-americana encerrou a quarta-feira (XX) em baixa frente ao real, espelhando sua fraqueza no exterior. O movimento foi impulsionado por dados mais fracos do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que reforçaram as apostas dos investidores de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) iniciará um ciclo de cortes na taxa de juros ainda em setembro.
Como ficaram as cotações:
Dólar à vista (comercial): O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 5,4541 para venda, registrando uma queda de 0,38% em relação ao fechamento anterior.
Dólar futuro: O contrato para outubro de 2024 – o mais negociado no momento na B3 – também recuou, negociando a R$ 5,4880 por volta das 17h03, uma desvalorização de 0,32%.
Dólar turismo: No varejo, o spread (diferença entre compra e venda) segue significativo. O dólar turismo era negociado entre R$ 5,49 (compra) e R$ 5,67 (venda).

Contexto Internacional: O que explica a queda?
O principal motor do movimento foi externo. O relatório ADP de emprego privado nos EUA veio mais fraco que o esperado, sugerindo um resfriamento no mercado de trabalho. Para o Fed, que busca controlar a inflação sem derrubar a economia, um mercado de trabalho menos aquecido é um sinal de que suas políticas de juros altos estão surtindo efeito, abrindo espaço para um afrouxamento monetário.
Isso levou à desvalorização do dólar frente a várias moedas no mundo, e o real acompanhou esse movimento global. Quando a expectativa de juros altos nos EUA diminui, o dólar perde atratividade, e investidores buscam ativos de risco em outros países, como o Brasil.
Performance no Ano:
Apressentando uma performance robusta em 2024, o real continua entre as moedas que mais se valorizaram contra o dólar no ano. Com o fechamento de hoje, a moeda americana acumula uma queda de 11,73% frente ao real desde janeiro.
Próximos Acontecimentos:
Os olhos do mercado agora se voltam para o relatório oficial de empregos não-agrícolas (NFP) dos EUA, previsto para ser divulgado na sexta-feira. Esse dado é considerado o termômetro mais importante do mercado de trabalho americano e será crucial para confirmar ou não as atuais expectativas de corte de juros pelo Fed, podendo causar nova volatilidade no câmbio.
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