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Brasil tem demanda recorde e capta US$ 2,5 bi no exterior com novo título de longo prazo.

  • Foto do escritor: Vanak2z
    Vanak2z
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Em seu comunicado, o Tesouro reforçou que o título de longo prazo (30 anos) alcançou o menor prêmio de risco em dez anos, sinalizando maior confiança dos investidores.




O Tesouro Nacional divulgou nesta quarta-feira (3) os detalhes finais de sua bem-sucedida captação de recursos no mercado internacional. A emissão do título global com vencimento em 2056 totalizou US$ 2,5 bilhões, valor superior aos US$ 1,75 bilhão estimado inicialmente pelo mercado.


A operação, realizada na terça-feira (2), foi destaque por atingir marcos históricos que refletem a melhora na percepção de risco do Brasil por investidores estrangeiros.



Marcos Históricos e Condições da Oferta


De acordo com o Tesouro, a emissão do título de 30 anos (Global 2056) registrou o menor prêmio de risco (spread) para um prazo similar desde 2014. O papel foi negociado a uma taxa de retorno de 7,5% ao ano, o que representa um spread de 252,7 pontos-base acima do título do Tesouro norte-americano (UST) de referência.


Já o título com vencimento em 2030 (de cinco anos) também quebrou um recorde, alcançando o menor spread da história para essa maturidade, a 146,4 pontos-base acima do UST.



Forte Demanda e Perfil dos Investidores



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A operação atraiu interesse maciço, sinalizando forte confiança na trajetória fiscal do país. O livro de ofertas atingiu um pico de aproximadamente US$ 4,5 bilhões, o que significa que a demanda superou a oferta em 2,6 vezes.


A alocação final foi dominada por investidores institucionais não residentes, com cerca de 90% dos títulos adquiridos por instituições da Europa e América do Norte.



Significado da Operação


Em comunicado, o Tesouro Nacional destacou que os títulos foram emitidos com taxas próximas às de países com grau de investimento (investment grade) e que a demanda robusta pelo título de 2030, uma reabertura de uma emissão de três meses atrás, "demonstra a percepção positiva do mercado sobre a estabilidade e a atratividade dos títulos soberanos do Brasil".


Os recursos captados são utilizados para financiar a dívida pública e gerenciar o perfil de vencimentos da dívida externa brasileira.

 
 
 

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